Atividades do CAS




Fotos da intervenção do CAS no Congresso da Conlutas em 03 e 04/06/2010




CHAMADO GERAL!!!

Grupo Teatral Trabalhadores da Arte prepara nova peça:
“DEZ DIAS QUE ABALARAM O MUNDO”

O Grupo Teatral Trabalhadores da Arte prepara-se para começar os ensaios de uma nova peça. E faz um chamado geral: este é o momento para a entrada de novos integrantes. Os ensaios ocorrerão duas vezes por semana (um dia útil à noite, e aos domingos manhã e tarde).
No ano passado o grupo encenou a peça Foices, Facões, Fuzis, sobre a luta pela terra e a reforma agrária. O texto da peça foi escrito originalmente por Bertolt Brecht, mas foi adaptado para a realidade brasileira por Cilinha Garcia, que também dirigiu a montagem. A peça fez grande sucesso entre o público e recebeu muitos elogios, inclusive de especialistas em teatro. Isso trouxe muita força ao grupo, que agora retoma suas atividades, preparando uma nova montagem. Desta vez a peça será Dez Dias que Abalaram o Mundo, uma adaptação do livro de John Reed sobre a Revolução de Russa. Trata-se de uma sequência de cenas representando momentos da revolução, mais propriamente fatos que ocorreram naqueles dez dias decisivos que antecederam a tomada do poder pelo proletariado na Rússia em 1917.
O objetivo do grupo é ter a peça pronta no final do segundo semestre e fazer várias apresentações, sobretudo para nosso público preferencial: a classe trabalhadora. Queremos apresentar a peça nas sedes, nos sindicatos, nos locais de trabalho, nas escolas, nos assentamentos e  teatros de bairro. Será uma oportunidade de falar aos trabalhadores sobre a Revolução Russa e o socialismo de uma forma poética, por meio da arte teatral, o que é muito importante, já que a revolução significou um enorme impulso na liberação da arte na Rússia.
O Grupo Teatral Trabalhadores da Arte está aberto a todos os interessados em fazer teatro sem esperar nada em troca, sem qualquer expectativa de retorno financeiro. Nós não temos capital, vamos entrar nos editais do governo pra ver se entra algum, mas sabemos que é difícil. Nós somos como Marx: não fazemos arte por dinheiro, mas procuramos receber algum dinheiro em troca de nossa arte.
Qualquer um pode participar do grupo, mesmo que não tenha experiência anterior, mas esteja a fim de aprender. Fazemos um teatro engajado, com muito estudo, responsabilidade e disciplina, porque colocamos nossa arte a serviço da luta dos trabalhadores, da luta contra a privatização da cultura, contra a exploração do homem pelo homem e por um mundo melhor, um mundo socialista.
Os interessados devem entrar em contato com a Cilinha (mceciliagarcia@uol.com.br)