Canto da Poesia


PINHEIRINHO, O SONHO NÃO ACABOU!!!!

Famílias inteiras jogadas no meio da rua, sem documentos,
Crianças e idosos, tratados como animais sem donos.
Pela ganância entorpecida dos capitalistas e sua massa falida,
O poder apodrecido, sempre ao lado dos corruptos e ladrões,
Amparados pela (in) justiça, cega para os mais pobres.
Lá se vão oito anos, construídos nos barracos comunitários,
Esmagados pelas botinas dos policiais, a mando dos governantes
Sem coragem do diálogo  aberto e franco com os sem tetos ,
Ignorantes mantidos no poder por aqueles que se beneficiam
Das maracutaias dos bastidores dos palácios, de são paulo a são José,
Um ninho de fascistas e seus filhotes, que passam por cima,
Para se manterem nas tetas do poder.
Seis mil bocas jogadas no meio do nada,
Bombas explodem e derrubam barracos,
Sonhos acalentados, filhos nascidos debaixo da lona
De resistência, coragem  e nobreza de sentimentos  de luta.
Tucanos fascistas, tua hora está chegando,
Estômagos vazios, corpos famintos de dores,
Sem tetos, avante camaradas,
Temos que derrubar esse sistema nefasto
Dos capitalistas, que só protegem os ricos,
Donos dos meios de produção,
E, os operários que estão do outro lado, abandonados.
Irmão,  escute!!!  Isso é luta de classes.

Jorge Breogan   



A LUTA DOS TRABALHADOR@S DO CAMPO E DA CIDADE


Hoje completamos 125 anos, desde aquele massacre de Chicago,
Os trabalhad@s se levantaram contra os sanguessugas dos patrões,
E com a própria vida, arrancaram conquistas históricas e marcantes.
Hoje como ontem, temos que manter as mobilizações para ampliar
Os direitos da classe e derrotar esse nefasto sistema capitalista,
E  enriquece uma minoria a custa do suor e sofrimento dos trabalhadores,
Lutemos pois por terra, trabalho e moradia digna para os nossos filhos.
Hoje muito mais do que no passado, os trabalhadores continuam a morrer
De doenças do trabalho, que os levam a exaustão para salvar o capitalismo.
No campo e na cidade as lutas tem sido duras e intermináveis contra os patrões
e govermos de frente popular, que se fantasiam de povo para explora-los.
Nossa luta é permanente por uma sociedade socialista, classista e internacionalista.
Nossa bandeira jamais deixará de tremular no lugar  mais alto,
ainda que tentem nos calar, nos torturar...
nossas idéis atravessam séculos,
tal convicção nos move em direção ao futuro,
por uma sociedade justa, fraterna e socialista.
Hoje, continua sendo um dia de luta, não de festa,
Pois temos que relembrar cada trabalhador do campo e da cidade
Que sucumbiram pelos nossos ideais,
Eles/as continuam Presentes!!!!
Viva o Socialismo!!!Viva os trabalhador@s!!!


J.Breogan

São Paulo, 01 de maio de 2011 

                                   

                                    A ARTE INDUSTRIALIZADA


Samuel C. da Costa


                                Sou eu analisado, revisado & posto a público
                               Com a ferocidade que os novos tempos exigem
                           E com toda a velocidade que os novos tempos exigem
                                                   Sou eu envelhecido
                                             Ultrapassado e posto a nu
                              Com ferocidade que os novos tempos exigem
                         Com a infindável velocidade que os novos tempos exigem
                                                   Sou eu reciclado
                                                     Reinventado
                                                     Revigorado
                                                   Rejuvenescido
                                                     Revisitado
                          Com a toda a ferocidade que os novos tempos exigem
                            Tudo com a velocidade que os novos tempos exigem
                                           É minha arte massificada
                                                    Multiplicada
                                                     Infindada
                                                     Rotulada
                                                   Reinventada
                                                   Reclassificada
                          Com toda a ferocidade que os novos tempos exigem
                          Com toda a velocidade que os novos tempos exigem.


                                           HOMENAGEM AO POETA


João Roberto - Poeta em Ilhota SC
ilhotaprevjr@hotmail.com

Poesia, rima, emoção,
versos que do coração
marcam o dia do Poeta
daquele que até brincando 
vai escrevendo e rimando uma história completa.
            Da poesia nasce o amor,
            ela também, conta a dor
            ou momento de aflição;
            ela registra a saudade
            e no jardim da amizade
            não conhece a solidão.
            Poeta sofre escrevendo,
            mesmo doente ou morrendo
            só com a força da emoção;
            ele compõe moribundo
            registrando para o mundo
            letras de grande expressão.
            e Deus lendo o seu trabalho,
            lava com seu santo orvalho
            do Poeta o coração;
            e consagra eternamente,
           do mais perfeito expoente
           À sua composição.


ARTE FINAL

Paula Kalantã

Não basta um grande amor
para fazeres poemas
e o amor dos artistas, não se enganem,
não é o mais belo
 que o amor da gente.
O grande amante é aquele que silente
se aplica a escrever com o corpo
o que seu corpo deseja e sente.

Uma coisa é a letra,
e a outra é o ato,
quem toma uma por outra
confunde a mente.


NOITE

Patrícia Raphael

Nessa noite gelada...
Congela meu corpo...
Chego a sacrificar a minha sede
Na madrugada fria

Resta-me a lembranças
Para dizer o que sinto
 
Ceder ao que vejo
Livrar-me da esperança
Reafirmo nessa noite gelada
 
Por onde me espalho
Por onde me deixo levar
Nessa noite passiva
 
Recomponho minha alegria
Tristeza jamais
 
Anseio por noites mais calorosas...
...que revelem teus olhos claros!
 
Nessas noites geladas!
Cheia de saudades!
Cheia de solidão
Que afastasse
Pois nessa noite!
Te conquistei nesse noite
Noite florente para nós dois...  



DARK HORIZON

Samuel C. da Costa


Para Miguel Maria da Costa

Alma negra!
Em escombros
Negros ritos...
Negros prantos.
Ritos sagrados!
Em brancas brumas.
Black Soul!
And Black Vox
Alma negra!
Em Quixadá!
Negro pranto
Nas ruas de Chicago!
Negro drama
Negro choro
Nas favelas do Brasil
Negro drama nas savanas africanas.
Ou em Orange City !
Ou tiro certo na Amazônia colombiana
Negra sina
Em negro pranto
Nas ruas de Itajaí


SOB A LUA PÁLIDA

Paula Kalantã
paulinhakalanta@yahoo.com.br
 
Quero ser tua, sob a lua pálida,
e sentir teu corpo forte, ardente,
quero sentir-me totalmente abandonada,
no teu abraço apertado e quente.
 
Quero sentir a vida pulsar em ritmo louco,
no meu e no teu corpo.
 
Quero sentir a tua língua em minha boca,
sedenta de amor e de prazer.
 
Quero sentir tuas mãos em meu corpo,
leves, suaves, queimando como fogo.
 
Quero te olhar nos olhos,
deitar-me em você.
E quando o sol despertar,
alegre e cheio de vida,
quero te sentir dentro de mim
assim mesmo a luz do dia.


O CORONEL DE FERRO

Samuel C. da Costa
 
             ‘’ Eu vi quando um soldado recebeu ordens para comer que nem um cão embaixo da mesa do refeitório, enquanto que outros se divertiam com a cena degradante. ’’   João Carlos Pereira
 
Sentado confortavelmente em sua poltrona, o coronel Moreira César sente que alguma coisa está errada. Um sentimento que o acompanha de uns alguns tempos para cá, Moreira César era filho e, neto de policiais militares. Mas as coisas estavam mudando, e mudando muito por sinal. Prova disso era o despacho que recebera do estado maior há alguns dias, o coronel da cidade vizinha estava pedindo um reforço no efetivo. Os tecelões de Blumenau estavam ameaçando deflagrar estado de greve há meses. Ter que dispor de parte de sua tropa, já escassa, para resolver os entreveros de outra cidade era um problema. E greve era outra coisa que Moreira César também não engolia, e permitir que trabalhadores pudessem fazer greve, era mesmo o fim dos tempos na visão do coronel.
– Aquele preto safado, tinha que desfalcar minha tropa! Diz Moreira César de si para si mesmo. Ver um negro ascender ao posto de coronel, era outra coisa o ‘’Coronel de ferro’’ também não aceitava. E ao abrir uma gaveta e acender um charuto em meio aos devaneios, que o Cabo Silverinha adentra na sala, sem ser anunciado, o obrigando a apagar o ‘’Havana’’. A ordenança assim procedia como um código pré–estalecido entre ambos. E sempre que assim a ordenança procedia, havia problemas a vista.
– O que foi Cabo? Pergunta o coronel fingindo despachar, olhando para a mesa de mogno. O coronel, não se deu ao trabalho de olhar para o subordinado. Era um silêncio constrangedor que reinou na sala, e em posição de sentido diante do superior, o cabo Silverinha se manteve calado. Foi o suficiente, para o ‘’Coronel de ferro’’ se levantar, e ir até a janela da sua sala de trabalho. Lá embaixo, a visão de novos recrutas em formação, deixará o ‘’Coronel de ferro’’ apreensivo: – Uma nova geração de soldados, direito à greve, coronel negro, aonde as coisas vão parar meu Deus. Diz o Moreira César de si para si mesmo.
– Quero o relatório na minha mesa ainda hoje cabo! Sentenciou o coronel para a ordenança, que se retira após ‘’bater os cascos.


VIDA VAZIA

Patrícia Raphael 

Vida vazia
Me acostumei a ficar sozinha
Nos mistérios da solidão
Estranho não é?
Estava esperando a loucura...
Estou aqui há anos...
Examinando e escrevendo!
Inventando histórias...
Crio algo
Difícil e possível
Encontro respostas...
Passa anos
Fico aqui...
Nessa mesmice
Sozinha e sem medo!
Enojada, cansada...
Dia menos dia
Acaba
Saudades do que se foi
Penso
No ano que se passou
No minuto que se passou...
Passa a passo
Choro a tristeza
Aperto no peito
Coração pulsando
De tanto ouvir nessa vida
Só lamentações


VIVER A MARGEM

Samuel C. Costa

Aprendi a falar em código
PCC
UPP
CV
Aprendi a escrever em código
A sofrer em código
O PSJ é que por aqui manda
Em meio às balas perdidas
Aprendi a viver em código
Pois quando ligo a T.V
Não me vejo
Quando leio o jornal
Não me leio
Quando vejo uma revista
Acho graça...que ela não me Veja
Aprendi a conviver com o medo
Mas tenho medo dele
Aprendi a apanhar calado
Pena que a dor não cala
Aprendi a ficar calado
Pena que não me calo
Hoje estou mais forte
Aprendi a viver em código
Pouca gente me codifica
Uma pena que pouca gente
Me codifica...
Codifica-me...agora
Pois já faz tempo
Que não quero mais ficar sozinho
Preso
Mudo
E calado


MINHA MARCA

Patrícia Raphael
patrícia.raphael@yahoo.com.br
 
Pretendo ser o que sou
Não nego que sou bonita
Sem me constranger
Assim vou até o fim
Mas quero muito mais
Para ti me abro
Pois somos iguais
Fomos atraentes
Nossos corpos são compatíveis
Marcos para sempre
És minha marca registrada
Teu futuro me pertence
Perco-me no teu beijo
Esse novo mundo
Reafirmo
Na minha consciência
És fascinante
Como no passado ficarmos juntos
Não há argumento
Sinto meu mundo aos seus pés..


MEDO

Celso de Alencar
Poemas Perversos


Quando eu dizia
o pássaro acabou
de sentar na árvore,
estou ouvindo seu canto,
papai me amarrava os pés
à mesa da sala de jantar.
Eu contemplava o vaso de flores
e deslizava os dedos sobre
os bordados coloridos da toalha.
Eu pedia à minha mãe
que me tirasse dali
mas ela era surda e muda
e tinha um exagerado medo
de gafanhotos e cobras.
Ah! Detesto ouvir canto de pássaros.



A IDEIA AVIVA

Fábio Fernando

A ideia surge em meu corpo
no lugar do neurônio morto.
Reitera em letras ressurretctas
um espaço; seu início e fim.

Se eu penso em arte a palavra raio,
nela ardo por campos imagéticos.
E retorno ao meu olhar centrado

e me deparo, num ímpeto incerto,
aos fusos quadrantes de meu salto:
o assombro, a voragem, o sonho e o ato!
- Saudações!


AD MENTAL

De dentro da mente vem toda maravilha...
O ás da conversa, a multiplicação, o obscuro.
A roseta cortante do olhar, a forma do futuro.
O espaço côncavo do pensamento.
A frieza ou o calor de um desejo.
O desejo em si mesmo.
A coragem do medo e o medo da coragem.
A imagem da palavra e a palavra imagem.
Sob cada luz uma sombra não imaginada...
A risada, a voz da mãe, conselhos uterinos.
De dentro da mente também vem o amor,
A vergonha, o orgulho,
O pressentimento do dia porvir.
Enfrentar uma natureza absoluta sobre si.
Entre astros e microrganismos sólidos.
Confortar-se num acasalamento eólico.
Ser o outro, o que exige uma força interior.
De dentro da mente o tempo executa-se em música e gosto.
O prazer é a porta por onde entram os espíritos.
Na mente tudo permanece seguro e intocável.
As razões têm início e fim; é por onde se definha o estado.
Os autos régios da moral e as surpreendentes almas juvenis
Têm o dom comum de conjugarem o valor de suas mentes
De encontro a ídolos de carne ou de marfim.
De dentro da mente uma sensação permanente diz
Do estar longe, ou se próximo, do eterno
Fim.

Fábio Fernando



POEMA PELA FORÇA DO RISCO

Fábio Fernando

Pela força do risco,
seja bem vinda a coragem!
Dizer o que não se guarda,
nem se esconde, por ser arte.
Aquelas identidades súbitas,
desaconselháveis
para maiores reflexões.
Pela rosa e pela roda mais nova,
pela fonte de todas as armas.
(o que as almas possuem
quando reinventadas).
Dos sonos excessivos,
que causam a ausência de sonhos.
E do exercício do sonho,
que afasta o sono
durante a ação da vigília.
Seja bem vinda coragem!
Pelo empestável
até o erro certo destas palavras.



QUATRO SINAPSES

Manoel Hélio

Primeira...

Que pena, amor
Minha paixão foi tão eletrizante
Teu cartão foi tão magnético
Que black out social!

Segunda...

Nossos versos doentes
Meu hot dog estragado
O seu baton contaminado
A espera foi tanta
Que meu toicinho virou bacon

Terceira...

Bebo no teu corpo
O veneno das civilizações
Consolar-te não posso
Tuas lágrimas me levarão ao inferno.

Quarta...

Hoje eu sai da realidade
Tive uma fantasia com você
Abortei antigos sonhos
Uma parte de mim morreu
 

Poema

Manoel Hélio, Chacal Km 18, Marcelo Bloom e Nilson Macedo

(...)A arma da crítica não pode substituir a crítica das armas(...)

Armas...
Armas inertes
Armas caladas
Armas-abjetas-inanimadas
Armas que não existiam
Armas que foram criadas
Por homens...
Racionais!?
Índios sem armas/Gal. Custer contra índios
Índios com armas/Índios contra Gal. Custer
Resultado: Little Big Horn
A Noite de São Bartolomeu
Escadaria de Odessa
Berlim 1º de Maio de 1929
Canudos/Palmares
Holocausto/Guernica
Homens com armas
Commonwealth 1649
1789 Revolução Francesa
A Primavera dos Povos de 1848
Comuna de Paris 1871
1917 Rússia
Cuba 1959

As armas...
Nas mãos dos Homens/Armas em movimento
Movimento de ideologias/Na cabeça dos Homens
Glórias aos Homens nas alturas com armas
Que derrubam os tiranos na Terra
Armas a serviço da burquesia/Demolição Feudal
As armas de Napoleão/Missão civilizadora do capital
Sangue humano derramado por não terem armas
As armas de Hitller/Genocídio racial
Armas a serviço do camarada Stalin/Sibéria, Gulag, afinal
Armas - ferramentum - não são culpadas
"O Homem é a medida de todas as coisas"
O Povo em armas
A espada de Dâmocles
Nem guerra, nem paz

Em resposta ao poema "As Armas" de Marcelo da Rocha.

       OS IDIOTAS AMAM OS IDIOTAS PELA MANHÃ

Celso de Alencar
     Poemas Perversos

      Eu vos digo
como disse a meu pai
quando morria sobre mim em 1963
ou quando se escondiam as tempestades nas minhas unhas
ou ainda quando os doces de frutas vermelhas
se derramavam sobre aquilo que nutria a minha juventude
os idiotas amam os idiotas pela manhã.

E não me cabe dizer a vós
meçamos esse tecido enfeitado
com desenhos de cavalos sobre torres
e olhos de peixes escameados.
Abrem-se meus dedos fortificados sobre a montanha
como se abrem os órgãos genitais das porcas
no gozo desmedido da noite.

Dentro de mim estão todas as constelações
e os homens velhos no jardim,
trêmulos, cegos, sem fala
e lábios escondidos nas folhas das árvores maiores.

Eu vos digo
como disse a meu pai
há confusão na orla marítima
e não se vê nenhum pulmão
entre os brinquedinhos das crianças
nem dentro das carroças que prendem os cães.

Não há momento de celebração
não há mão apoiada no meu olho
e nenhum pedaço de carne no meu coração.
Os idiotas amam os idiotas pela manhã.






OS QUATROS GIGANTES DA MINHA VIDA

J.BREOGAN

Capítulo I


CLAUDIO


Foi como um chamamento da natureza,
Toda poderosa e inabalável experiência.
Chegaste como presente das lutas diárias,
Para as inquietudes de Minha Vida.
Claudio, cujo sorriso e beleza angelical,
De um ser protetor, o primogênito tão desejado,
Que minha alma buscava para acalmar.
Foi através da tua vida, no dia a dia,
Que aprendí a importancia e o significado
Da “paiternidade”, pois nunca seremos pais
Se não incorporarmos os sentimentos mais profundos
Da maternidade e desenvolvermos na prática,
A ROTINA diária, por vezes tão desgastantes,
Para os únicos braços da mãe,
Temos que dividir o AMOR,
Para fortalecermos a FAMÍLIA.
No começo a preocupação com o pequeno SER,
E a medida que o tempo passava,
Perdia os temores de te cuidar,
Pois só o AMOR e através dele,
Somos capazes de mudarmos,
Os rumos de nossas vidas.
Agradeço diariamente por ter tido
A oportunidade de viver essa experiência,
De te ver  crescer e amadurecer.
Agora adolescente com todas as inquietações
Inerentes a esta fase da tua vida,
Você tem um brilho próprio,
É a luz do AMOR, que emana do teu coração.
Quis o destino que nossas vidas
Se entrelaçassem no caminho,
Para viver esse AMOR, nessa existência.

Claudio, a primeira lição do Gigante da Minha Vida.



Capítulo II

YURI

A Natureza na sua infinita criação,
Trouxe você no rastro do Cometa “Halley”.
Yuri, posso ver ainda a luminosidade
Da tua vida chegando, só alegria,
Os fios dourados que te acompanham,
Para brilhar sempre, tua vida é toda luz.
Agora mais experiente nos tratos infantís,
A natureza me concedeu o privilégio de seguir
Teus passos e mostrar o caminho da vida.
Contigo aprendí desde cedo a controlar a
ANSIEDADE, a desvendá-la e desnudá-la,
Para o fortalecimento pleno da FAMÍLIA.
Agora nosso AMOR estava mais dividido,
Mas, multiplicava e irradiava o verdeiro AMOR,
Como os raios de luz do Cometa, que tua vida,
Havia se transformado.
Tua vinda, significava: Vida, Luz, Força e Amor,
Que tanto buscava no aprendizado do viver.
Viver e aprender, palavras chaves que te orientam,
Vives intensamente a cada momento, como se fosse único,
Eu tento ainda te acompanhar .
A natureza te deu o dom da bondade e humildade,
Preceitos necessários e mais importantes,
Para que aprendas no dia a dia,
O significado da vida, pois, nesta vida,
Tudo é passageiro e inócuo.
Yuri, a luz radiante que sempre te acompanhou,
Não te faltará jamais, pois o teu coração de homem,
É lindo e verdadeiro, é generoso como a Natureza.
Teu lugar já está assegurado,
Pois quem faz o bem a outrem,
Será recompensado pela gratidão da humanidade.

Yuri, a segunda lição do Gigante da Minha Vida.    
 

Capítulo III


YAN



Depois da sombra, veio a luz da esperança,
Com tua vida para mostrar o caminho do AMOR.

O raio de luz que partiu tua boca,
Adentrou minh’alma que estava desnorteada,
Vagando pelo mundo em busca de explicação.
E, desde aquele momento que te ví,
Sabia que nossas vidas, jamais seriam as mesmas.

A Natureza veio me mostrar, através da tua vida,
A riqueza imensurável da tua pequena alma.
A beleza que jamais ousara imaginar existir,
Quanta pureza e verdadeira a tua vida.

Foi como bálsamo sonhado,
Para exercitar a plenificação do AMOR.
Desde cedo me ensinaste a não ter MEDO,
Pois a tudo enfrentastes com sorriso e serenidade.
A tua alegria e vontade de viver,
Sempre me surpreenderam.

Através desse AMOR,
Pleno de se doar completamente,
Jamais experimentado,
De almas que se fundem,
A cada momento de dor ou alegria,
A cada lágrima ou sorriso,
A cada dia ou cada noite,
E, mesmo na escuridão e silêncio,
Somos capazes de nos ver e sorrrir.

Quão púrpurea alma que engrandece meu coração,
Somos pedaços de carne alma,
Que a cada dia reconstruímos,
Pois só o AMOR constrói na plenitude,
Humanitária de nos querer imensamente um ao outro.



YAN, a terceira lição do Gigante da Minha Vida.   



Capítulo IV



YAGO

Um ser barroco em forma de bebê,
Eis, a vida que a Natureza me apresentou e presenteou.

Cuida dele como desejasse para tua própria vida.

Esse é o AMOR pacificador,
Que chegou para mudar a ROTINA,
Soterrar a ANSIEDADE,
Aniquilar de uma vez por todas o MEDO.
Mas, sobretudo ensinar a conviver
com a SOLIDÃO material,
pois a alma jamais estará só.

Minha Vida solitária, saberá conduzir
Com dignidade, humildade e certamente,
Me ajudará a ser um Novo Homem,
Mais íntegro, consciente e verdadeiro.
Muito melhor do que tenho sido ate hoje.

Tua vida será mais enriquecedora pra mim,
Saberemos usufruir cada momento desse AMOR,
Transcendental que nos levará para amar
Toda a Humanidade.


YAGO, minha quarta lição do Gigante da Minha Vida.  





MULHERES SENSÍVEIS EM LUTA!!!!!!!!!!!!

J.BREOGAN

Mulheres de todas as cores e amores,
Ativistas e rebeldes, militantes socialistas,
Jovens estudantes ou experientes operárias,
Trabalhadoras sem téguas do campo e da cidade,
De todos os países,  mulheres internacionalistas.
Exploradas pelas triplas jornadas de trabalho,
Sem direito à vida, ao prazer e ao lazer,
Ergam suas vozes e desfraldem a bandeira,
Da luta que atravessa séculos de opressão.
Libertem-se das amarras do tempo capitalista,
Entreguem-se nuas e cruas aos amores camaradas,
Da nova sociedade socialista, que acreditais!
E lutais na tua permanente construção.
È chegada a hora, depois de tantas mortes,
Mordaças, açoites e assédios morais e sexuais.
Finalmente és livre, pelas tuas mãos, pelos teus gritos,
Que tentaram em vão sufocá-los
Pelo teu corpo, marcado de dor,
Pelo teu ventre fecundo materno,
Que continua a jorrar vida e alegria
Encontrarás no novo homem que aprenderá,
A dividir a vida, lado a lado,  na luta diária,
Na construção da sociedade socialista,
E nas tarefas do amor pleno camarada.
Uma sociedade igual sem gênero e sem classe.                      

Dia Internacional das Mulheres de  Luta  

                        08/03/2010