sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Demandas originadas da reunião do Setorial de Cultura da CSP-Conlutas, realizada no dia 29/11/2012

Tiramos desta ultima reunião um Fórum para discutirmos a relação entre movimento Sindical e Movimento Cultural.

Algumas pautas que podem ser ampliadas para discussão no Fórum

1. Formação política dos coletivos de cultura dentro da Central 

2. Ampliar e discutir com a CSP o Documento do Núcleo de Cultura do Luta Popular - SP, que segue em anexo.

3. Formar grupos para resgatar a Cultura Popular e pesquisar os 40 anos da Ditadura Militar. 

4. Construir junto com os trabalhadores, oficinas, saraus, homenagens a camaradas e divulgação de suas lutas.

5. Ações contra o Genocídio da juventude pobre. 

6. Inserir dentro da programação cultural da Central os coletivos do Setorial de Cultura.                                 



              Bem vindo ao vento que venta

A Ventania do infinito é um convite para encontrar-se: “O raro encontro do homem com sua humanidade”. Um sopro de sensações pautadas na máxima expressão do verbo, em versos sinceros e apaixonados que fatalmente vão se tornar íntimos do leitor. Este, envolvido numa sequência cíclica que busca o sublime montado num dragão de duas cabeças, uma apolínea e outra dionisíaca.
A força transformadora do poema faz com que os homens redescubram o valor que existe nos versos, desconstruindo os alicerces das certezas, permitindo renascer um novo ser, mais consciente de sua inconsciência.
A  Literatura e a linguagem oriundas da “nebulosa da poesia” como ensinou Antonio Candido em seu Estudo Analítico do Poema assumem forma de obra de arte com o desfile da vida, o concreto da luta, o poeta se olhando em ação no espelho e por fim o entremeado mágico do amor.

Existe uma coisa
Que está ai e não se vê
Púrpuro mistério de viver

Não há desta grade, fuga
A ventania deste afago
O agarrará para sempre, um fado.


O AUTOR

Lucas Limberti é graduado em Letras pela USP, cursou Jornalismo na Umesp e fez especialização em língua e cultura italiana na Unistra di Siena (Itália). Além de escritor, é ator e professor de Literatura e Italiano em Escola pública e privada. Organiza Saraus e participa de Coletivos de artistas. Seca canapés de idéias, episódios poéticos e críticas noticiáveis em seu blog Varal do Infinito.

ILUSTRAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

Diego Limberti é um artista gráfico com trabalhos que passeiam pela arte digital, colagem, desenho e grafite. Desenvolve na publicidade projetos de direção de arte e design. Foi o artista convidado para representar o Brasil na abertura da coleção Brasil Magical Journey para Macy’s  em Nova Iorque.

Selo OUTRA MARGEM
A Editora Sundermann acaba de lançar o Selo Outra Margem, voltado para literatura. O livro Ventania do Infinito é a obra inaugural do novo selo.
Visite o site www.editorasundermann.com.br

A CRÍTICA

“Conheci Lucas Limberti, esse autor carregado de sentimentos e emoções numa noite
há mais de 3 anos, quando fui brindado pela leitura do poema A flor e a náusea do mestre Drumond. Naquele momento ficou claro a verve artística desse autor que ora lançamos.”

Jorge Breogan – Editor Sundermann


“Ao ler Ventania do infinito de Lucas Limberti, fiquei saboreando as palavras ditas pelo poeta. É sem dúvida um dos maiores livros de poesia da língua portuguesa. Quanto ao poeta Lucas, ele tem um longo caminho a percorrer, pois a vida é um longo caminho”.

Antonio Maschio – Autor e produtor teatral, antigo dono do Spazio Pirandello


“Composto por 61 poemas, Ventania do Infinito é um livro que trata com suavidade temas densos. Em cada parte o leitor é surpreendido com a delicadeza no trato com a palavra. Há presentes que nos alegram, há outros que nos surpreendem, há aqueles que nos agradam. Lucas Limberti nos oferece um que nos encanta, por fim, o livro, que se abre com “Varal do Infinito, se fecha com “Ventania do Infinito”formando a circularidade típica das grandes obras”.

Suely Corvacho Doutora e Mestre em Letras (Teoria Literária e Literatura Comparada) pela Universidade de São Paulo

                                                
Contatos autor.
Lucas Limberti
Cel. (11) 97248-4282a
Lu



Outra Margem de um varal de poesias

Hoje, nossa editora Sundermann, dá mais um passo em direção ao futuro, ao lançar o novo Selo de literatura: Outra Margem.
Para alegria de todos nós, ocorreu no último Sarau do CAS (Coletivo de Artistas Socialistas) neste ano, cercado de amigos leais aos nossos princípios.  Sim, somos uma editora marxista, trotskista e morenista, somos muito orgulhosos dessa tarefa de contribuir para a formação teórica e política  de nossa militância e a periferia que reinvidique a construção da IV Internacional.
Mas, para não ficar restrito a nossa linha editorial, é que resolvemos lançar um Selo de literatura, já que defendemos o documento da F.I.A.R.I. – Por uma arte revolucionária independente, escrito por Breton e Trotsky.
O nome OUTRA MARGEM, nem constava de nossa lista inicial e nos foi sugerido pela Sueli, durante uma reunião do CAS, logo aceito e incorporado à lista para uma enquete junto a vários setores.  Saiu vencedora, faltava dar um corpo a essa alma, que  a todos conquistou. Tarefa assumida pelo Claudio, lá de Belém do Pará, que apresentou  diversos estudos e o escolhido é esse que vemos aqui. Cujo conceito é livre e abstrato com o balãozinho rabiscado.

Ventania do Infinito, o livro de poesias, que ora lançamos é  o primeiro deste novo Selo.

Conheci Lucas, esse autor carregado de sentimentos e emoções numa noite
há mais de 3 anos, quando fui brindado pela leitura do poema A flor e a náusea do mestre Drumond. Naquele momento  ficou claro a verve artística desse autor que ora lançamos. De lá pra cá, muitas águas desceram o rio, e reencontraram-se numa convergência de poemas e apresentações no Sarau do CAS.  Companheiro de inúmeras viagens, sendo a mais significativa e marcante à cidade das mangueiras – Belém do Pará.  Foi no Ver-o-peso da cultura paraense, a síntese da cultura amazônica, onde o rio cremoso bordeja a alma dos poetas e artistas, numa barraca vazia, parece até que estava nos aguardando para o encontro de amigos.  Quando meu filho Claudio lá chegou e foram apresentados um ao outro (ambos nasceram no mesmo mês e ano), foram servidas generosas porções de peixe frito com acompanhamento do açaí batido na hora e claro da cerveja Cerpa,
fiquei olhando e observando a alegria contagiante de todos que ali estavam. No retorno a São Paulo, ganhei uma brochura escrita a seis mãos, intitulada: Lembrança de 3 paulistas sobre o que foi sentir um pouquinho do que é ser paraense – entre tantas elencadas, destaco neste momento “compartilhar da inteligência, criatividade e bom humor, além da generosidade de Claudio”.

Falo isso para responder a uma pergunta, a edição do livro do Lucas, era pessoal ou comercial.  A amizade, respeito e confiança, pesaram e muito, mas não seria suficiente se a riqueza e o encantamento dos poemas do livro Ventania do infinito, não justificassem nosso interesse em lançar o mesmo. Feito com o carinho de um pai que aguarda ansioso pelo parto de um filho.
O talento e a verve literária  de Lucas, há de espalhar sementes numa profusão de novos títulos, que certamente haverá de nos brindar, leitores e amigos pela suavidade de suas obras.
Na concretude do Selo Outra Margem e neste primeiro livro, Ventania do infinito,íamos juntando almas gêmeas na construção do mesmo.  Diego, irmão do autor, designer gráfico de traços fortes e generosos.  Desenvolveu o belíssimo projeto gráfico, capa e ilustrações.  Sueli, mais uma vez entrava em cena, agora com a apresentação da obra, e afirma: “Há presentes que nos alegram, há outros que nos surpreendem, há aqueles que nos agradam. Lucas Limberti nos oferece um que nos encanta. E, termina escrevendo: “Por fim, o livro, que se abre com “Varal do Infinito, se fecha com “Ventania do Infinito” formando a circularidade típica das grandes obras”.
Lorena, entra com a primorosa revisão, Martha com a diagramação e Iraci com a ficha catalografica.  Antonio, faz a citação da capa, e, termina afirmando: Quanto ao Poeta Lucas, ele tem um longo caminho a percorrer, pois a vida é um longo caminho.

De resto, só me resta agradecer pela oportunidade e  confiança de lançá-lo no meio literário brasileiro.

Finalizo com as palavras de José Olympio – o descobridor de escritores:
“o editor tem de ser, necessariamente, um romântico do livro, esta capacidade de sonhar, de ver o que ainda é invisível, a capacidade de surpreender o que vai ser realizado, e faz com que ele recebendo os originais de um livro de um escritor que ainda não tem nome, imediatamente imagine esse nome e compreenda imaginariamente o seu futuro”.

Vida longa ao poeta  e suas obras e ao novo Selo Outra Margem.

Jorge Breogan
Operário do livro                                                       SP, 29/11/12




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